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AS BIG BANDS NO CINEMA DE HOLLYWOOD

A partir de meados dos anos 30 até pouco depois dos anos 40, além de serem ouvidas através do rádio e das gravações fonográficas, as Big Bands (Grandes Orquestras) se apresentavam em vários lugares como hotéis elegantes, salões de baile espaçosos, boates, cassinos, certas salas de cinema, e nos filmes de Hollywood.

O estilo musical variava radicalmente de banda para banda. Cada uma dependia de seu estilo particular, de seu som identificável, para obter uma aceitação geral, parcial ou precária. Geralmente era o diretor musical da banda, seu arranjador ou seu líder (chefe da orquestra) ou talvez ambos, que estabeleciam o estilo. Ele ou eles decidiam que espécie de som a adotar, como poderia ser realizado, e como seria apresentado. Em segundo lugar, os músicos de uma banda, seus sidemen, como costumavam ser chamados, desempenhavam papéis importantes. Sua aptidão para tocar os arranjos era, naturalmente, de vital importância e, em algumas bandas, os líderes, que dependiam de seus solos, ouviam e aceitavam com frequência suas sugestões. Em terceiro lugar, os cantores (ou vocalistas como se dizia) muitas vêzes contribuíam para firmar a popularidade de uma banda, em alguns casos, até ultrapassando-a, o que aconteceu, por exemplo, com Frank Sinatra na banda de Tommy Dorsey ou Doris Day na banda de Les Brown.

Frank Sinatra

Tommy Dorsey e Frank Sinatra

Les Brown e Doris Day

Porém, de todos os fatores envolvidos no sucesso de uma banda, nenhum igualava em importância o papel desempenhado pelos próprios líderes. Em torno dele girava a música, os músicos, os vocalistas os arranjadores e todos os elementos comerciais envolvidos na administração de uma banda, cabendo-lhe reunir essas partes componentes e com elas alcançar êxito, mediocridade ou fracasso.

Como observou George T. Simon (comentarista e depois editor-chefe da revista especializada Metronome entre 1935 e 1955) em The Big Bands (Schirmer Books, 1981 – 4a ed.), livro sem o qual eu não poderia escrever boa parte deste artigo, alguns bandleaders eram completamente devotados à música, outros inteiramente ao dinheiro que ela podia trazer. Suas propostas variavam de acordo com sua personalidade e seu talento.

Glenn Miller e sua orquestra

Benny Goodman e sua orquestra

Artie Shaw e sua orquestra

Alguns líderes (v.g. Glenn Miller, Benny Goodman, Artie Shaw, Tommy Dorsey) exigiam de seus grupos um trabalho árduo, para atingir a perfeição ou algo próximo,  porque achavam que somente assim poderiam realizar seus objetivos artísticos e comerciais.

Woody Herman e sua orquestra

Duke Ellington e sua orquestra

Count Basie e sua orquestra

Harry James e sua orquestra

Jimmy Dorsey e sua orquestra

Outros (v.g. Woody Herman, Les Brown, Duke Ellington, Count Basie, Harry James, Jimmy Dorsey), igualmente devotados a atingir altos padrões musicais e êxito financeiro, atuavam de uma maneira mais relaxada, sem pressionar suas equipes. Para ainda outros (v.g. Guy Lombardo, Kay Kyser, Sammy Kaye, Lawrence Welk), a música parecia ser menos uma arte e mais um produto a ser embalado com brilho e promovido inteligentemente.

Guy Lombardo e sua orquestra

Kay Kyser e sua orquestra

Lawrence Welk e sua orquestra

Os dias áureos das big bands eram excitantes e gratificantes para os músicos mais importantes. As maiores recompensas – o reconhecimento e os melhores salários – chegavam rapidamente para aqueles que, além de tocar seus instrumentos extraordinariamente bem, conseguiam se comunicar facilmente com o público. Entre eles estavam a maioria dos grandes solistas. Eventualmente, muitos deles como Harry James, Lionel Hampton, Gene Krupa, Charlie Spivak, Bunny Berigan e Tony Pastor tornaram-se líderes de sucesso. Outros, como Ziggy Elman da banda de Benny Goodman, Johnny Hodges da banda de Duke Ellington, Budd Freeman da banda de Tommy Dorsey, Tex Beneke da banda de Glenn Miller continuaram como sidemen durante a era das big bands, retribuídos generosamente pelos seus líderes e pela adulação de seus fãs.

Lionel Hampton

Gene Krupa

Numerosas circunstâncias, sobre nenhuma das quais os vocalistas exerciam contrôle, muitas vêzes determinavam como um cantor era ouvido e, no final das contas, com ele poderia obter sucesso. Alguns cantores eram obrigados a se desviar do seu alcance vocal, porque um arranjador cometeu um erro ou porque eles foram incumbidos de cantar de acordo com arranjos herdados de predecessores, que tinham outra altura de voz.

Rítmos também podiam ajudar ou prejudicar os vocalistas. Frequentemente os líderes sacrificavam o canto em proveito da dança e os cantores, masculinos e femininos, poderiam ser forçados a apressar seus refrões, a ponto de algumas vezes tornar as palavras ininteligíveis.

E havia ainda outros fatores que os cantores tinham que superar – pianos e orquestras desafinados ou que tocavam muito alto, sistemas de amplificação de som deficientes – assim como problemas puramente físicos, tais como manter a garganta sempre em condição (resfriados e falta de sono eram mortais) e se apresentar bem vestido  apesar da falta de dinheiro.  

Com as cantoras alguns dos motivos físicos eram ainda mais importantes. Boa aparência, vestidos atraentes e, é claro, equilíbrio, eram tão vitais para o sucesso quanto o próprio talento. Uma jovem solteira no meio de um bando de homens certamente encontrava certos obstáculos. Se o seu líder tinha inclinação para conquistador, como alguns deles eram, as dificuldades aumentavam em proporção às suas pretensões e / ou ao seu ardor. A vocalista tinha que ser diplomática ao lidar não somente com os homens interessados em atividades extracurriculares, mas também com o grupo como um todo nas relações usuais do dia-a-dia.

Peggy Lee e Dave Barbour

 Algumas cantoras casaram-se com músicos da mesma banda (v.g. Doris Day casou-se com o saxista de Les Brown, George Weidler; Peggy Lee casou-se com o guitarrista de Benny Goodman, Dave Barbour; Jo Stafford casou-se com o arranjador de Tommy Dorsey, Paul Weston) e outras contraíram matrimônio com seus patrões (v.g. Harriet Hilliard com Ozzie Nelson; Georgia Carroll com Kay Kyser; Irene Day com Charlie Spivak; An Richards com Stan Kenton). E não posso esquecer de Abbe Lane, que contraiu matrimônio com o  violinista hispano-americano Xavier Cugar, líder da orquestra muito visto nos musicais da MGM na década de quarenta.

Perry Como

Dick Haymes e Helen Forrest

Jo Stafford

Billy Ekstine

Quando as big bands começaram a entrar em decadência em meados dos anos quarenta foram seus vocalistas – especialmente aqueles com maior talento e inteligência – que emergiram como grandes astros. Entre os homens estavam Frank Sinatra, Perry Como, Dick Haymes, Billy Eckstine, Vaughn Monroe, Joe Williams, Merv Griffin, Mike Douglas, Eddy Howard, Don Cornell, Johnny Desmond. Entre as mulheres, incluíam-se Peggy Lee, Doris Day, Ella Fitzgerald, Jo Stafford, Kay Starr, Sarah Vaughn, Betty Hutton, Helen Forrest, Anita O’Day, June Christy, Connie Haines, Diana Washington, Lena Horne e, é claro, Billie Holiday (que fôra band singer de Count Basie e Artie Shaw por períodos bem curtos) e Mildred Bailey (que iniciara sua carreira antes mesmo da maioria das big bands).

Sarah Vaughn

Ella Fitzgerald

Lena Horne

Billie Holiday

Nos anos que se seguiram imediatamente à era das big bands e precedendo a dos  rock and rollers  (mais ou menos de 1947 a 1953) praticamente todo grande cantor com a exceção de Nat King Cole, Dinah Shore e Kate Smith, vieram das big bands.

Até Bing Crosby, firmemente estabelecido como o cantor mais notável do mundo na ocasião em que as big bands começaram a despontar  em 1935, já havia recebido sua experiência  e educação musical nas orquestras de Paul Whiteman e Gus Arnheim.

Nat Cole

Bing Crosby, Dinah Shore e um soldado durante a 2a Guerra Mundial

Até Bing Crosby, firmemente estabelecido como o cantor mais notável do mundo na ocasião em que as big bands começaram a despontar em 1935, já havia recebido sua experiência e educação musical nas orquestras de Paul Whiteman e Gus Arnheim.

Bing Crosby (extrema direita) na orquestra de Gus Arnheim

Bing Crosby

Para George T. Simon, tudo começou com Benny Goodman. Foi a sua banda que iluminou todo o cenário para as big bands. Ele foi o primeiro músico realmente importante a preencher a lacuna existente entre os líderes e suas bandas e o público em geral. “Benny e seu clarinete”- disse Simon –  “tornaram-se um símbolo, uma linha direta de comunicação entre os que estavam no palco e os que se reuniam para assistir, idolatrar, dançar e ouvir – em pessoa, através de discos ou pelo radio”.

Paul Whiteman e sua orquestra

Fred Waring e sua orquestra

Abe Lyman e sua orquestra

Antes de Benny haviam existido muitas big bands. A mais importante entre as mais antigas foi a de Paul Whiteman, seguindo-se as de Art Hickman, Ben Selvin, Vincent Lopez, Fred Waring, Coon-Sanders, Don Bestor and the Benson Orchestra, Abe Lyman, Eddie Elkins, Art Landry, Bert Lown, George Olsen, Don Voorhees, Leo Reisman, Jan Garber, Paul Ash, Paul Specht, Paul Tremaine e tantas outras. Muitas das mais criativas e excitantes bandas dos meados dos anos vinte foram algumas black bands, destacando-se as de Duke Ellington, Fletcher Henderson, Jimmie Lunceford, William McKinney (McKinney’s Cotton Pickers), Bennie Moten, Jean Goldkette, Ben Pollack.

Jimmie Lunceford e sua orquestra

Em 1929, aconteceram o Colapso da Bôlsa e a Depressão. O clima e a música do país mudaram. Os gostos musicais das pessoas refletiram-se na aceitação de crooners como Rudy Vallee, Will Osborne, Bing Crosby e Russ Columbo e na preferência por música de dança, que encorajava o romance, o sentimento e o escapismo. Foi uma época que estimulou as bandas suaves – Guy Lombardo e seus Royal Canadians, Hal Kemp, Isham Jones, Eddy Duchin, Ozzie Nelson e sua girl singing Harriet Hilliard, Wayne King. 

Guy Lombardo e sua orquestra

Eddie Duchin ao piano e orquestra

Despercebida a princípio pelo público em geral, embora impressionando os músicos e os fãs de jazz desde 1930, a Casa Loma Orchestra, dirigida por Glenn Gray, entremeava sons do swing com belos arranjos de baladas, executadas por instrumentistas vestidos sofisticadamente. Foi este grupo que preparou a emergência das bandas de swing e eventualmente o florescer de toda a era das big bands.

GlennGray e Casa Loma Orchestra

Em 1934, outras turmas musicais também estavam produzindo sons atraentes: os irmãos Dorsey, ainda um pouco na sombra; Ray Noble, vindo da Inglaterra, e Benny Goodman. Em 1935, surgiu a grande chance para Goodman, quando ele apareceu em um show semanal de sábado à noite, transmitido de costa-a-costa e, pela primeira vez, a América pôde ouvir uma banda de swing realmente admirável.

Ray Noble e sua orquestra

O sucesso de Goodman abriu caminho para outros. Os irmãos Dorsey subitamente encontraram uma boa acolhida, primeiramente em dupla e depois individualmente. Vários instrumentalistas excelentes que estavam estavam escondendo seu talento no rádio e nos estúdios de gravação, emergiram em frente de suas próprias bandas – Artie Shaw, Bunny Berigan, Glenn Miller, Will Bradley, Charlie Spivak, Jack Jennet e outros mais.

Jack Teagarden e sua orquestra

Do campo do jazz puro vieram mais líderes – Jack Teargarden, Count Basie, Charlie Barnet, Red Norvo e outros. E, eventualmente, das fileiras das novas bandas de swing chegaram mais outros como os três famosos graduados de Goodman, Gene Krupa, Lionel Hampton e Harry James e os alunos de Artie Shaw, Tony Pastor e Georgie Auld.

Charlie Spivak e seu trompete

Claude Thornhill e seu piano

Hal McIntyre e seu saxofone alto

Freddy Martin e seu saxofone tenor

Nem todos eles eram músicos de jazz no sentido estrito. Com a ênfase mudada para o líder da banda e o intrumento que ele tocava, outros instrumentalistas que se comunicavam de uma maneira mais romântica e muito pessoal, ganharam seguidores – Charlie Spivak e seu trompete, Claude Thornhill e seu piano, Hal McIntyre e seu saxophone alto, Freddy Martin e seu saxofone tenor, e todos os imitadores do piano de Eddie Duchin.

Orquestra do Major Glenn Miller divertindo os pracinhas

Em 1942, muitos líderes e músicos alistaram-se nas Forças Armadas entre eles Dean Hudson, Artie Shaw, Eddy Duchin, Claude Thornhill, Ted Weems, Bob Crosby, Glenn Miller e outros. Sua contribuição para o esforço de guerra foi massiva. A de Glenn Miller tornou-se legendária. Ao voar da Inglaterra para Paris, seu avião desapreceu, não tendo sido encontrados destroços nem os corpos de seus ocupantes.

Tenente Eddie Duchin

Outros líderes e músicos ainda como civís prestaram serviço em atividades recreativas para os soldados nos quartéis e algumas bandas excursionaram com as unidades da USO (United Service Organizations) divertindo as tropas no exterior. As moças na frente doméstica e os rapazes no além-mar ou nos acampamentos  sentiam-se igualmente solitários, igualmente sentimentais, e preferiam ouvir Frank Sinatra ou Peggy Lee cantando em voz baixa em vez do som alto do trompete de Harry James ou dos tambores de Gene Krupa.

O momento era propício para os cantores com suas mensagens mais personalizadas e a greve dos músicos contra as gravadoras (1942-1944) ajudou-os,  deixando todo o campo de gravação popular aberto para eles.

No final da guerra, o mundo da música popular havia se tornado principalmente o mundo dos cantores. Não somente nos discos, mas também nos programas radiofônicos, anteriormente dominados pelas grandes bandas, Frank Sinatra, Perry Como, Dick Haymes, Nat Cole, Andy Russell, Dinah Shore, Jo Stafford, Peggy Lee e outros haviam substituido Glenn Miller, Harry James, Tommy Dorsey, Benny Goodman e outras bandas como principais atrações.

A excitação e sentimento geral de celebração que se seguiu ao armistício, somado ao retorno da maioria dos grandes músicos e líderes, trouxe um certo alento para as big bands. Porém os novos gôstos haviam se firmado.  A idéia de sair de casa para ouvir uma big band tornou-se menos atraente tendo em vista os preços que os lugares noturnos estavam cobrando para que pudessem pagar os salários mais altos e as despesas com transporte, além da taxa de diversão de 20% que fôra imposta durante a guerra e ainda continuava sendo cobrada. Além disso, os americanos haviam se tornado mais apreciativos da vida no lar e logo veio o maior de todos  os divertimentos domésticos – a televisão.

Ina Ray Hutton and Her Melodears

Finalmente, em dezembro de 1946, dentro de poucas semanas, oito dos maiores bandleaders da nação encerraram suas atividades – alguns temporariamente, outros permanentemente: Benny Goodman, Woody Herman, Harry James, Tommy Dorsey, Les Brown, Jack Teagarden, Benny Carter e Ina Ray Hutton (and Her Melodears). Por um ano ainda as bandas persistiram, mas lentamente, mais e mais começaram a pendurar suas trompetas e tambores para sempre, e o mundo, que antes era delas, tornou-se agora  propriedade de um grupo de seus diplomados mais ilustres – os cantores!

Cena de Jammin’ the Blues

Como não podia deixar de acontecer, Hollywood decidiu investir na popularidade das grandes bandas, incluindo-as em filmes de longa-metragem. Alguns deles colocaram-nas em tramas e situações ridículas e inverossímeis e outros apresentaram-nas como elas realmente eram. Certas companhias realizaram também shorts, alguns dirigidos com inteligência. A Warner produziu Symphony of Swing / 1939, Jammin’ the Blues / 1944 e a “Melody Masters” Series, na qual Jean Negulesco, com o auxílio dos fotógrafos, George Barnes e Charles Rosher, fizeram malabarismos usando espelhos e ângulos bizarros.  A Universal rodou a série Name Band Musical. A Paramount realizou Paramount Headliners. A Columbia tinha uma série denominada Community Sing, que passou no Brasil sob o título de O Mundo Canta e não era especificamente sobre bandas, dela constando apenas Gene Morgan e sua orquestra. Em 1938, a MGM mandou George Sidney a Forth Worth, Texas para filmar a Billy Rose’s Casa Mañana Revue, show estrelado pela bailarina Harriet  Hoctor. A RKO fez Let’s Make Rhythm / 1946. A Fox apresentou Movietone Melodies.

A Soundies Distributing Corporation of America, por sua vez, divulgava as bandas através dos soundies (filmes de 16mm com duração de 3 minutos exibidos nas juke boxes). No catálogo da Castle Films encontra-se a série Band Parade, cada item combinando três números musicais de 3 minutos dos shorts da série Name Band Musical da Universal em 9 minutos.

Depois que a era das big bands acabou e segmentos do público começaram a pensar nostalgicamente no que haviam perdido, algumas empresas cinematográficas resolveram fazer filmes biográficos sobre os grandes artistas como os Dorseys, Eddie Duchin, Benny Goodman, Red Nichols, Glenn Miller.

 

                                                                    FILMOGRAFIA

1930

O Rei do Jazz / King of Jazz. Paul Whiteman.

Check and Double Chek. Duke Ellington.

Ex-Flame. Louis Armstrong.

Paul Whiteman e sua orquestra em O Rei do Jazz

1932

Ondas Musicais / The Big Broadcast. Cab Calloway; Vincent Lopez.

 1933

Sweetheart of Sigma Chi. Ted Fio Rito.

Torre de Babel / International House . Cab Calloway.

1934

Muitas Felicidades / Many Happy Returns. Guy Lombardo.

Vinte Milhões de Namoradas / Twenty Million Sweethearts. Mills Brothers; Ted Fio Rito.

Dick Powell, Ginger Rogers e Ted Fio Rito em Vinte Milhões de Namoradas

 1935

Ondas Sonoras / The Big Broadcast of 1936. Ray Noble. 

1936

Ondas Sonoras de 1937 / The Big Broadcast of 1937. Benny Goodman.

Dinheiro do Céu / Pennies from Heaven. Louis Armstrong.

Canta e Serás Feliz / The Singing Kid. Cab Calloway

1937

Artistas e Modelos / Artists and Models. Louis Armstrong.

Adorável Impostora / Dancing Co-Ed.  Artie Shaw.

Hollywood Hotel / Hollywood Hotel. Benny Goodman, Raimond Paige.

Artistas em Folia / Manhattan Merry-Go-Round. Ted Lewis, Cab Calloway, Louis Prima.

Aprenda a Sorrir / Varsity Show. Fred Waring.

1938

Mocidade Gloriosa / Start Cheering. Louis Prima; Johnny Green.

Coragem a Muque / Going Places. Louis Armstrong.

1939

Garota Apaixonada / Some Like It Hot. Gene Krupa.

O Caloteiro / So’s Your Uncle. Jack Teagarden, Jan Garber.

Isso Mesmo, Está Errado! / That’s Right, You’re Wrong. Kay Kyser.

Paulette Goddard e Fred Astaire em Amor de Minha Vida

Artie Shaw e sua orquestra em Amor da Minha Vida

 1940

O Rei da Alegria / Strike Up the Band. Paul Whiteman.

Amor da Minha Vida / Second Chorus. Artie Shaw.

O Palácio dos Espíritas / You’ll Find Out. Kay Kyser.

Dois Romeus Enguiçados / Playmates. Kay Kyser.

Desfile Triunfal / Hit Parade of 1941. Jan Garber.

1941

Bola de Fogo / Ball of Fire. Gene Krupa.

Sinfonia Bárbara/ Birth of the Blues. Jack Teagarden.

Uma Canção para Você / Blues in the Night. Jimmie Lunceford; Will Osborne.

Quero Casar-me Contigo / Sun Valley Serenade. Glenn Miller.

Glenn Miller e sua orquestra em Quero Casar-me Contigo

Entra no Cordão / Time Out for Rhythm. Glen Gray e Casa Loma Orchestra.

Noites de Rumba / Las Vegas Nights. Tommy Dorsey.

Vamos Compor Música / Lets Make Music. Bob Crosby.

A Namorada do Colégio / Sweetheart of the Campus. Ozzie Nelson.

Ruby Keeler e Ozzie Nelson e sua orquestra em Sweetheart of the Campus

 1942

Duas Semanas de Prazer / Holiday Inn. Bob Crosby.

Bodas no Gelo/ Iceland. Sammy Kaye.

 Rainha das Melodias/ Juke Box Jenny. Charlie Barnet.

 O Prefeito da Rua 44 / Mayor of 44th Street. Freddy Martin.

 Aspirante a Músico / Strictly in the Grove. Ozzie Nelson.

 Minha Espiã Favorita / My Favorite Spy. Kay Kyser.

Serenata Azul / Orchestra Wives. Glenn Miller.

Private Buckaroo. Harry James.

Cavalgada de Melodias / Syncopation. Charlie Barnet; Benny Goodman, Harry James, Alvino Rey, Gene Krupa, Joe Venuti.

Minha Secretária Brasileira / Springtime in the Rockies. Harry James.

Alvorada da Alegria / Reveille with Beverly. Bob Crosby; Freddie Slack; Duke Ellington; Count Basie.

Rua das Ilusões / The Big Street. Ozzie Nelson.

Rhythm Parade. Mills Brothers, Ted Fio Rito.

Tudo por um Beijo / The Fleet’s In. Jimmy Dorsey.

Sete Dias de Licença / Seven Days Leave. Les Brown; Freddie Martin.

Barulho a Bordo / Ship Ahoy. Tommy Dorsey; The Pied Pipers.

Dois Herdeiros e um Trapaceiro / Sing Your Worries Away. Alvino Rey.

De Que Se Trata? / What’s Cookin’. Woody Herman.

Bonita Como Nunca / You Were Never Lovelier. Xavier Cugat.

Mania Musical / Strictly in the Groove. Ozzie Nelson

 1943

Carmen Miranda em Entre a Loura e a Morena

Entre a Loura e a Morena / The Gang’s All Here. Benny Goodman.

Herança Mágica / Swing Fever.  Kay Kyser

A Filha do Comandante / As Thousands Cheers. Kay Kyser; Bob Crosby; Benny Carter.

Noivas de Tio Sam / Stage Door Canteen. Guy Lombardo; Benny Goodman; Xavier Cugat; Freddy Martin; Count Basie; Kay Kyser.

Rainha dos Corações / Best Foot Forward. Harry James.

Uma Cabana no Céu / Cabin in the Sky. Duke Ellington.

Nasce o Amor / Hit Parade of 1943. Count Basie; Ray McKinley; Freddy Martin.

Louco por Saias / Girl Crazy. Tommy Dorsey.

Lily, a Teimosa / Presenting Lily Mars. Bob Crosby; Tommy Dorsey.

Here Comes Elmer. Jan Garber.

Cab Calloway em Tempestade de Rítmo

Tempestade de Rítmo / Stormy Weather. Cab Calloway.

Pistoleiros sem Pistola / Hit the Ice. Johnny Long.

Amor Tirano / Honeymoon Lodge. Ozzie Nelson

Muralhas de Jericó/ I Dood It. Jimmy Dorsey

Melody Parade. Ted Fio Rito.

Patins de Prata / Silver Skates. Ted Fio Rito. 

Tudo por Ti / The Sky’s The Limit. Freddie Slack.

O Amor Faz Das Suas / What’s Buzzin’ Cousin. Freddy Martin.

Flor de Inverno / Winter Time. Woody Herman.

Sedução Tropical / The Heat’s On. Xavier Cugat.

Casa de Loucos / Crazy House. Count Basie.

Amor e Batucada / Follow the Band. Alvino Rey.

 1944

Harry James em Escola de Sereias

Escola de Sereias / Bathing Beauty. Harry James; Xavier Cugat.

Atlantic City / Atlantic City. Louis Armstrong.

Orgia Musical / Jam Session. Charlie Barnet; Glen Gray e Casa Paloma Orchestra; Alvino Rey; Jan Garber; Louis Armstrong; Teddy Powell; The Pied Pipers.

Mocidade Divertida / Babes of Swing Street. Freddie Slack.

Viva a Folia! / Broadway Rhythm. Tommy Dorsey.

Epopéia da Alegria / Follow the Boys. Freddie Slack; Ted Lewis; Charlie Spivak; Louis Jordan.

Vênus e Companhia / Gals Incorporated. Glen Gray e Casa Paloma Orchestra, The Pied Pipers.

Dê-se Com a Gente  / Meet the People. Spike Jones; Vaughn Monroe.

Um Sonho em Hollywood / Hollywood Canteen. Jimmy Dorsey, Carmen Cavallaro.

Pequena do Cabaré / Hat Check Honey. Freddie Slack; Ted Weems; Harry Owens.

Olá, Beleza! / Hi Good Lookin. Ozzie Nelson; Jack Teagarden.

Casei-me por Engano / Music in Mahattan. Charlie Barnet.

Sensações de 1945 / Sensations of 1945. Woody Herman; Cab Calloway.

7 Dias Para Amar / Seven Days Ashore. Freddie Slack; Freddy Fisher.

Explosão Musical / Sweet and Lowdown. Benny Goodman.

Sweethearts of the USA. Jan Gaber.

Dono do Seu Destino / Take It Big. Ozzie Nelson.

Xavier Cugar em Duas Garotas e um Marujo

Duas Garotas e um Marujo / Two Girls and a Sailor. Harry James; Xavier Cugat.

Idílio Sincopado / Carolina Blues. Kay Kyser.

Xerife Trovador / The Singing Sheriff. Spade Cooley.

1945

Paixão em Jogo / Thrill of a Romance. Tommy Dorsey.

Que Falta faz Um Marido / Pillow to Post. Louis Armstrong.

 1946

A Professora  se Diverte / Do You Love Me?. Harry James.

Música, Maestro! / Make Mine Music. Benny Goodman.

Sem Licença Nem Amor / No Leave, No Love. Xavier Cugat.

Ruby Keeler e Ozzie Nelson e sua orquestra em Sweetheart on the Campus

Xavier Cugat e sua orquestra no Waldorf Astoria

Aquí Começa a Vida / Weekend at the Waldorf. Xavier Cugat.

Se Eu Fosse feliz / If I’m Lucky. Harry James.

Um Parecido Infernal / Freddie Steps Out. Charlie Barnet.

Uma Pequena Ideal / Idea Girl. Charlie Barnet.

Canção da Alvorada / Riberboat Rhythm. Frankie Carle.

1947

Sinfonia Romântica / Beat the Band. Gene Krupa.

Carnegie Hall / Carnegie Hall. Vaughn Monroe.

Romance, Sorriso e Música / Hit Parade of 1947. Woody Herman.  

Cab Calloway em Hi-De-Do

HI-De-Ho. Cab Calloway.

New Orleans / New Orleans. Louis Armstrong, Woody Herman.

Férias Atribuladas / Sarge Goes to College. Russ Morgan.

Os Fabulosos Dorseys / The Fabulous Dorseys. Biog. Irmãos Dorsey. Paul Whiteman, Charlie Barnet.

Aquela Mulher Ingrata / Ladie’s Man. Spike Jones.

Saudade de Teus Lábios / This Time for Keeps. Xavier Cugat.

 1948

O Príncipe Encantado / A Date With Judy. Xavier Cugat.

Romance em Ritmo / Glamour Girl. Gene Krupa.

Jane Powell e orquestra de Xavier Cugat em Transatlântico de Luxo

Transatlântico de Luxo / Luxury Liner. Xavier Cugat.

A Canção Prometida / Song is Born. Benny Goodman; Tommy Dorsey; Louis Armstrong; Lionel Hampton; Charlie Barnet; Mel Powell.

Tempo de Melodia / Melody Time. Fred Waring; Freddy Martin.

Numa Ilha Com Você / On An Island With You. Xavier Cugat.

1949

Amor e Melodia / Make Believe Ballroom. Gene Krupa, Charlie Barnet, Jimmy Dorsey, Jan Garber, Pee Wee Hunt, Ray McKinley.

Make Mine Laughs. Frankie Carle.

A Filha de Netuno / Neptune’s Daughter. Xavier Cugat.

Ricardo Montalban e Esther Williams em A Filha de Netuno

Xavier Cugat e sua orquestra em A Filha de Netuno

 1950

De Corpo e Alma / I’ll Get By. Harry James.

 1951

Amei e Errei / The Strip. Louis Armstrong.

1954

James Stewart em Música e Lágrimas

Cena de Música e Lágrimas

Música e Lágrimas / The Glenn Miller Story. Biog. Glenn Miller.

1956

Steve Allen em A Música Irresistível de Benny Goodman

A Música Irresistível de Benny Goodman / The Benny Goodman Story. Biog. Benny Goodman.

Alta Sociedade / High Society. Louis Armstrong. 

1957

Rockabilly Baby. Les Brown.

1959

Danny Kaye em A Lágrima que Faltou

Sal Mineo em O Rei do Rítmo

A Lágrima que Faltou / The Five Pennies. Louis Armstrong. Biog. Red Nichols.

O Rei do Rítmo / The Gene Krupa Story. Biog. Gene Krupa.

A Noite dos Malditos / The Beat Generation. Louis Armstrong.

 

 

 

 

AC

View Comments

  • A.C. parabéns pela matéria , mas eu queria tirar uma dúvida eu digitalizei para o site Guia Ebal dois numeros da revista Cinemin a qual tenho a coleção completa , mas sei que os melhores textos de toda a coleção foram escritos pelo Sr. e qual a sua opinião sobre este tipo de atividade e se tem alguma coisa contra estas disponibilização na rede das revistas digitalizadas
    Att
    Abs,
    Nardini.

    • Não entendi bem. O Guia Ebal pretende mostrar as capas da revista Cinemin ou também os textos doas matérias?

  • mostrar as revistas completas? veja dois exemplares já disponibilizados na rede no site "Guia ebal"

    • Presumo que os responsáveis pelo Guia Ebal devem ter obtido permissão dos donos das editoras das revistas ou de seus herdeiros para disponibilizar as capas e / ou matérias nelas publicadas. Acho que tudo deve ser feito de acordo com a lei.

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