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OS WESTERNS DE ANDRE DE TOTH

Creditado como Andre De Toth ou Andre de Toth, este diretor húngaro com um conhecimento profundo de seu ofício, noção precisa de economia narrativa e posicionamento da câmera, e cuidado especial com o detalhe, realizou filmes expressivos na sua carreira (Ninguém Escapará ao Castigo / None Shall Escape / 1944, Caminho da Tentação / Pitfall 1948, Museu de Cera / House of Wax /1953, Cidade Tenebrosa / Crime Wave / 1954, Espia de Duas Caras / The Two Headed Spy / 1958, Contra Espionagem / Man on a String / 1960, Inferno no Deserto / Play Dirty / 1969) e foi um dos diretores importantes no gênero western nos anos cinquenta. Seis dos dez westerns que dirigiu nessa década (Terra do Inferno / Man in the Saddle /1951, Ouro da Discórdia / Carson City / 1952, Torrentes de Vingança / Thunder over the Plains / 1953, O Pistoleiro / The Stranger Wore a Gun / 1953, Alma de Renegado / Riding Shotgun / 1954 e Feras Humanas / The Bounty Hunter / 1954) foram interpretados por Randolph Scott e são todos de boa qualidade. Os quatro restantes, Renegado Heróico / Springfield Rifle / 1952, O Sabre e a Flecha / Last of the Comanches / 1952, A Um Passo da Morte / The Indian Fighter / 1955 e A Quadrilha Maldita / Day of the Outlaw/ 1959, mantêm o mesmo padrão e, de um modo geral, se equivalem, o derradeiro sobressaindo um pouco sobre os demais. Além desses, De Toth dirigiu Abrasadora / Ramrod / 1947, estréia auspicosa no “cinema americano por excelência”.

Andre De Toth

ABRASADORA / RAMROD.

O vaqueiro Dave Nash (Joel McCrea) torna-se capataz do rancho de Connie Dickason (Veronica Lake), depois que seu noivo deixou a cidade, ameaçado de morte por Frank Ivey (Preston Foster), rico proprietário da região, apoiado pelo pai dela (Charles Ruggles). Para se vingar de Frank e obter maior poder, Connie não hesita em seduzir Dave e seu amigo, o pistoleiro Bill Schell (Don DeFore), envolvendo-os nas suas intrigas, que trazem consequências trágicas.

John Ford ia dirigir o filme para a Enterprise, uma nova companhia criada por Charles Enfeld e David Loew mas, ocupado com a filmagem de Paixão dos Fortes / My Darling Clementine / 1946, ele indicou De Toth para substituí-lo. Filmado no Zion National Park em Utah, é um western prematuramente adulto com elementos noir (fotografia escura, mulher fatal, ambição) girando em torno da velha história de criadores de ovelhas contra criadores de gado. De Toth mantém uma tensão permanente, utilizando com mestria os planos longos, e compõe algumas cenas originais (a narrativa começa no meio da história) e de violência chocante para a época (por exemplo, aquela em que Bill encosta o cigarro aceso na mão do capanga covarde de Frank, obrigando-o a sacar sua arma e, em seguida, matando-o friamente).

TERRA DO INFERNO / MAN IN THE SADDLE.

Cena de Terra do Inferno

Laurie (Joan Leslie) casou-se por interesse com um fazendeiro rico, Will Isher (Alexander Knox), porém seus verdadeiros sentimentos dirigem-se para Owen Merritt (Randolph Scott). Com ciúmes de Owen, Will manda seus capangas, chefiados por Dutcher (Richard Rober), invadirem suas terras. Após várias escaramuças e morticínios, Owen vai procurar Will, sem saber que este já havia resolvido deixá-lo em paz, após ter obtido de Laurie o compromisso de que partiria em sua companhia para outro lugar. Neste momento, confundindo Owen com Will, Dutcher mata o patrão e, depois de um duelo sem misericórdia, vem a ser morto por Owen.

Este primeiro filme no qual De Toth dirigiu Randolph Scott, beneficia-se de um elenco de apoio muito eficiente e um bom roteiro. Em acréscimo, tem a bela paisagem de Alabama Hills, Lone Pine, soberba fotografia noturna (vg. o tiroteio em um saloon totalmente no escuro, iluminado apenas pelo clarão dos tiros) e muita ação, salientando-se o estouro da boiada, o tiroteio no meio de uma tempestade de areia e a longa briga entre Owens e um dos bandidos (John Russell), quando os dois homens rolam pelo barranco ao lado da cachoeira.

OURO DA DISCÓRDIA / CARSON CITY.

Cena de Ouro da Discórdia

O engenheiro Jeff Kinkaid (Randolph Scott) inicia a construção da ferrovia que vai ligar Virginia City a Carson City, contrariando os interesses de Jack Davis (Raymond Massey). Chefe de um bando de assaltantes de diligências, Davis faz tudo para impedir a obra e finalmente é desmascarado por Kinkaid, quando tenta roubar o primeiro trem a fazer o percurso.

O filme estava previsto para reunir o director Michael Curtiz e o ator Errol Flynn, que haviam trabalhado juntos em outros espetáculos do mesmo gênero. Porém Flynn se recusou a participar do projeto, e Curtiz também, alegando que não queria ser cobaia do novo sistema Warner Color. De Toth e Randolph Scott ocuparam seus lugares e o resultado foi um western com um detalhe curioso – os assaltantes oferecem um lanche regado a champanhe para os passageiros das diligências assaltadas, razão pela qual ficam conhecidos como “O Bando do Champanhe”- e muita ação, ilustrada principalmente pelo assassinato do cocheiro da carroça de carga (jogado inconsciente dentro do veículo em um despenhadeiro); a briga entre Kinkaid e seu empregado brutamonte; o episódio do desmoronamento da mina; o tiroteio ente Kinkaid e Jack Davis em um cânion rochoso; e o assalto ao trem no final.

RENEGADO HERÓICO / SPRINGFIELD RIFLE.

Andre De Toth e Gary Cooper

Em Fort Hadley, no Colorado, o Major Alexander Kearney (Gary Cooper) é julgado por uma corte marcial e expulso do exército. Trata-se de um ardil, para que ele possa se infiltrar como espião em um bando que rouba cavalos da União, para vendê-los aos confederados. Kearney descobre que os ladrões agem em ligação com o seu próprio comandante, Tenente Coronel John Hudson (Paul Kelly) e, com a ajuda de seis homens leais e um carregamento de novos fuzís Springfield, consegue capturá-los.

Cena de Renegadp Heróico

A trama tem um aspecto interessante: o desenvolvimento da contra-espionagem no exército da União durante a Guerra Civil. A experimentação do novo rifle Springfield, que dá título ao filme, funciona apenas como um elemento acessório. Gary Cooper interpreta com perfeição o militar que sacrifica tudo a serviço de sua pátria e De Toth mantém a narrativa constantemente dinâmica, com muitas peripécias e surpresas. Ele se serve muito bem da paisagem fotogênica de Alabama Hills, Lone Pine, coberta de neve ou de bruma, uma natureza selvagem na qual ocorrem as cenas emocionantes do combate final com os cavalos em disparada, o fogo cercando os bandidos, e o tiroteio entre Kearney e Hudson por entre as pedras.

O SABRE E A FLECHA / LAST OF THE COMANCHES.

Cena de O Sabre e a Flecha

Os Comanches incendeiam a cidade de Dry Buttes. Somente seis cavalarianos escapam da destruição e têm que percorrer centenas de quilômetros através do deserto, para chegar ao seu forte. “Nós sobramos – diz o Sargento Matt Trainor (Broderick Crawford), que assumira o comando dos sobreviventes – “talvez por sorte ou talvez por azar”. No meio do caminho, eles recolhem os passageiros de uma diligência, entre os quais está uma mulher, Julia Lanning (Barbara Hale) e depois um rapazinho Kiowa, Little Knife (Johhny Stewart), que os conduz a uma antiga missão espanhola, onde encontram um pouco de água e são intermitentemente atacados pelos índios.

Broderick Crawford e Barbara Hale em O Sabre e a Flecha

Nesta refilmagem no gênero western do filme de guerra Sahara / Sahara / 1943, De Toth trabalha bem com a ação (ataque dos índios à cidade seguindo uma manada de cavalos em disparada, tempestade no deserto, angústia e sofrimento causados pela sede, o indiozinho cavalgando nas dunas em busca de socorro etc.) e com o problema da água (usada como arma em um blefe – Trainor exige que os índios entreguem suas armas e se retirem em troca do precioso líquido que, na verdade, já se esgotara) sustentando o suspense.

TORRENTES DE VINGANÇA / THUNDER OVER THE PLAINS.

Phillys Kirk e Randolph Scott em Torrentes de Vingança

Após a Guerra de Secessão, o Estado do Texas ainda não estava apaziguado e um exército de ocupação é encarregado de pacificar o país. Um “carpetbagger”, H. L. Balfour (Hugh Sanders) em conluio com o coletor de impostos corrupto, Joseph Standish (Elisha Cook Jr.), compra a preço vil o algodão dos fazendeiros que não podem pagar seus tributos. Um certo número de homens da região sob o comando de Ben Westman (Charles McGraw) ataca e destrói os carregamentos de algodão adquiridos por Balfour e a cabeça de Westman é posta a prêmio. Denunciado por um de seus concidadãos, Henley (Jack Woody), Westman consegue escapar, porém Henley é encontrado morto e as suspeitas recaem sobre Westman. O Capitão David Porter (Randolph Scott), de origem texana, é encarregado de capturar Westman. Ele consegue prendê-lo, mas Westman será enforcado dentro de três dias, se a prova de sua inocência não for feita. Arriscando sua carreira militar, Porter, veste-se de civil, aceita se unir ao fora-da-lei e obtém uma confissão de Standish, que lhe permite provar que Balfour fora o assassino de Henley. Westman é salvo e a ação de Porter leva à pacificação definitiva do Texas.

Lex Barker e Randolph Scott em Torrentes de Vingança

Uma subtrama envolvendo um jovem official de West Point mau caráter e conquistador, Bill Hodges (Lex Barker), e Nora (Phillys Kirk), a esposa solitária (mas leal) do capitão Porter, completa o enredo. Algumas cenas de ação se destacam como aquela em que o informante caminha pela escuridão enquanto um grupo de fazendeiros o segue, e um deles o mata a facadas; o momento em que Porter surpreende Hodges beijando Nora à fôrça e os dois lutam; e o tiroteio final, quando Porter enfrenta três bandidos pelas ruas desertas da cidade, e vai eliminando um a um.

O PISTOLEIRO / THE STRANGER WORE A GUN.

Ernest Borgnine, R. Scott e Lee Marvin em O Pistoleiro

Após a Guerra Civil, o ex-confederado Jeff Travis (Randolph Scott), serve de espião para Quantrill mas, decepcionado com o incêndio e saque da cidade de Lawrence, desliga-se do bando, e se torna jogador profissional em uma barcaça do Mississipi, associado a Josie Sullivan (Claire Trevor). No curso de uma briga, Jeff vai ser abatido, quando seu adversário é apunhalado por um desconhecido. Refugiado em Prescott, no Arizona, Travis descobre que seu salvador é Jules Mourrett (George Macready), cidadão influente, mas que na realidade chefia uma quadrilha de assaltantes de diligências. Mourret quer que ele faça o mesmo que fazia para Quantrill, assumindo a identidade de um detetive que fora contratado por Jason Conroy (Pierre Watkin) e sua filha Shelby (Joan Weldon), donos da empresa que explora o serviço de transporte, para saber onde eles escondem o ouro que carregam, também cobiçado por Degas (Alfonso Bedoya), assaltante mexicano, rival de Maurrett. Quando os homens de Mourrett matam o cocheiro da diligência, Travis se passa para o lado dos Conroys, e elimina os bandidos.

Repleto de lances movimentados (planejados para serem filmados em 3-D – toda espécie de coisas apontadas ou arremessadas em direção à câmera: socos, armas, tochas, jarros, cadeiras), o filme tem um compasso rápido e as figuras interessantes de Mourrett e seus capangas, Dan (Lee Marvin) e Bull (Ernest Borgnine), bem como o mexicano truculento, interpretado por Bedoya. A morte de Degas por Bull, ambos com um sorriso nos lábios; as cenas do duelo a bala entre Travis e Dan, e o confronto final entre Travis e Mourrett dentro do saloon em chamas, são as cenas que despertam mais excitação.

ALMA DE RENEGADO / RIDING SHOTGUN.

Cena de Alma de Renegado

Larry Delong (Randolph Scott) trabalha como guarda de diligência, enquanto procura Dan Marady (James Millican), o assassino de sua irmã e sobrinho. Larry cai em uma emboscada, sendo capturado por Marady e seus capangas, que o deixam amarrado para morrer na montanha. O assalto da diligência não passa de um truque para afastar o xerife Tub Murphy (Wayne Morris) e seus homens da cidade, permitindo que o bando se apodere do cofre do casino local. Larry consegue escapar e revela aos cidadãos de Deep Water o projeto dos bandidos, mas ninguém acredita nele e o acusam de ter roubado aqueles que fora encarregado de proteger. Refugiado em uma cantina, Larry consegue fugir e liquidar Marady e seu assecla Pinto (Charles Buchinski, o futuro Charles Bronson).

Cena de Alma de Renegado

O filme lembra um pouco Matar ou Morrer / High Noon / 1952, mostrando o herói sozinho tanto diante dos bandidos como da população de sua própria cidade. A única pessoa decente é o xerife, mas ele está mais interessado em comer do que em fazer justiça (em uma situação tensa na narrativa, ele dá um tempo para pegar um pedaço de torta). Narrado em voz over por Delong, a história começa nos exteriores e depois a intriga se transfere para as ruas e prédios de Deep Water, onde De Toth constroi uma tensão permanente, incutindo algum humor no enredo como, por exemplo, o dono da cantina (Fritz Feld hilariante) preocupado com o seu espelho novo durante o tiroteio ou a aparição de sua mulher e a filharada, para lhe confiscar o dinheiro recebido de Delong. A melhor cena de ação é o assalto final do casino e a morte de Pinto com a ajuda do menino e seu estilingue e o segundo revólver (a Berringer de bolso de estimação de Marady), que Delong trazia consigo .

FERAS HUMANAS / THE BOUNTY HUNTER

Cena de Feras Humanas

Jim Kipp (Randolph Scott) é um caçador de recompensas temido por todos os fora-da-lei do Oeste. Ele é contratado pela Agência Pinkerton para descobrir o paradeiro de três bandidos, que assaltaram um trem e roubaram cem mil dólares. Uma pista o leva até Twin Forks, onde faz amizade com Julia (Dolores Dorn), filha do dr. Spencer (Harry Antrim), que cuidara dos ferimentos de um dos assaltantes. Após mais algumas investigações, Jim identifica os três malfeitores e recupera o dinheiro roubado.

Filmado em 3-D, mas lançado no formato comum, não é dos melhores westerns de De Toth, mas tem alguns elementos susceptíveis do agrado do público. A idéia básica permite uma série de episódios, onde violência e paranóia (cada habitante da cidade suspeita de seu vizinho) se sucedem em ritmo acelerado. Um achado feliz é o truque de Jim, fazendo crer que tem a foto de um dos bandidos. Outro, a surpresa de que um dos bandidos era uma mulher.

A UM PASSO DA MORTE / THE INDIAN FIGHTER.

Kirk Douglas e Elsa Martinelli em A Um Passo da Morte

Kirk Douglas em A Um Passo da Morte

Por volta de 1870, perto de Fort Laramie, os Sioux, comandados por Red Cloud (Eduard Franz), recusam-se a deixar passar os comboios de emigrantes através de seu território. Eles se opõem também à procura de minas de ouro, que atraem aventureiros como Wes Todd (Waltet Matthau) e Chivington (Lon Chaney Jr.), culpados de várias mortes. Encarregado de uma missão de pacificação, o batedor Johnny Hawks (Kirk Douglas) apaixona-se por Onahti (Elsa Martinelli), filha de Red Cloud. Mas a trégua é rompida pelas atividades dos contraventores brancos.

Acompanhando as peregrinações de um comboio ameaçado pelos índios, enganados por traficantes de armas e de álcool, o filme coloca com lucidez o drama das espoliações das quais as populações indígenas são vítimas e mostra com razoável realismo e equilibrio a sociedade indígena. Tem sobretudo a vantagem de ser um western autenticamente bucólico, pelo esplendor natural do Oregon e pela maneira como De Toth descreve a ligação amorosa entre o batedor e a índia. A direção chega ao ápice nas cenas de ataque ao forte e no duelo mortal entre Johnny Hawks e Gray Wolf (Harry Landers), um índio hostil.

A QUADRILHA MALDITA / DAY OF THE OUTLAW.

Cena de A Quadrilha Maldita

No início do enredo, temos uma situação clássica: a hostilidade de dois homens, Blaise Starett (Robert Ryan) e Hal Crane (Alan Marshal), causada por um deles, de cercar com arame farpado as suas terras. É o velho antagonismo entre criadores de gado e fazendeiros, sendo que, no caso presente, existe um conflito sentimental: Starett está apaixonado pela mulher de Crane, Helen (Tina Louise). No momento crucial, quando vai se travar um duelo aparentemente mortal, surge uma horda de sete foras-da-lei, liderados por um ex-capitão do exército sulista, Jack Bruhn (Burl Ives). O chefe do bando, embora fragilizado físicamente, utiliza seu prestígio para evitar atos abomináveis, impondo continência aos seus comandados. O filme fica então carregado de um curioso suspense, fruto da violência contida com o risco iminente de um massacre.

Cena de A Quadrilha Maldita

Cena de A Quadrilha Maldita

A história é muito bem narrada, com o aproveitamento magnífico dos cenários naturais do Mount Bachelor no Oregon (as planícies e as montanhas cobertas de neve, o vilarejo friorento, o vento) para se criar (com a ajuda da fotografia monocromática) um clima estranho e sombrio, uma impressão de tristeza e desolação. Uma das intervenções de Bruhn para conter os impulsos eróticos de seus homens ocorre durante uma dança de salão, focalizada por uma câmera vertiginosa, que contrasta com o fundo musical suave utilizado no decorrer da narrativa.

 

AC

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  • Professor A. C. Gomes de Mattos,

    Ótima lembrança de um dos melhores diretores de westerns nos anos 50, hoje pouco lembrado pelos críticos e pela grande maioria dos apreciadores do gênero. Talvez seja mais lembrado por ter sido um dos maridos de Veronica Lake
    Com o seu nome de nascimento (Sasvári Farkasfalvi Tóthfalusi Tóth Endre Antal Mihályseria) seria impossível fazer carreira no cinema.

    Seus artigos são preciosos.

    • Obrigado Mario. Sua visita ao meu blog é muito mais preciosa do que os meus artigos.Preciso do apoio de leitores como você - que conhecem o cinema clássico e apreciam os seus grandes diretores - para continuar escrevendo. Um forte abraço.

  • Professor,

    Senti-me um privilegiado por achar seu blog. Sou estudante de Cinema e futuro realizador.

    Semestre passado fiz um trabalho sobre western e usei seu livro: "Publique-se a Lenda: A História do Western" como uma das minhas referências.

    Ganhaste mais um leitor e fã de western, esse gênero que tanto me encantou e encanta.

    Abraço!

    • Olá, Thiago. Eu é que sou um privilegiado de ter como leitor um estudioso de cinema como você e, melhor ainda, um fã do cinema americano por excelência.Apareça sempre.Espero que tenha paciência para ler também meus posts anteriores, que já chegam a 158.Um forte abraço.

  • A.C.Gomes De Matos.que surpresa encontrar teu site e me deparar novamente com seus belos textos sobre cinema.fez me recordar da saudosa Cinemim,onde lia primeiros suas criticas e comentários.Agora vou ser um leitor assíduo do site.Valeu mesmo!

    • Olá Miguel. É sempre um prazer rever os leitores da Cinemin -grandes leitores, amigos do cinema clássico. Espero que tenha paciência para ler também os 150 e tantos posts que já escrevi. Um forte abraço.

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