“Até Leopoldo Fróes, o nosso teatro teve três épocas: a 1a de João Caetano, a 2a de Vasques e a 3a de Fróes. Seguiram-se, após, outras, como a de Procópio Ferreira, Jaime Costa etc. Mas não creio que alguma tenha marcado tanto quanto a do Fróes. O público adorava-o”, foi o que disse o crítico teatral e amigo íntimo do ator, Bricio de Abreu, no seu livro Esses Populares Tão Desconhecidos, 1963.
Sergio Viotti, no seu livro Dulcina e o Teatro de seu Tempo, 2000, acrescentou: “Fróes representava, na memória do teatro nacional, um fato único, talvez isolado mesmo, em seu tempo. Ninguém como ele exerceu tal imenso fascínio sobre o público. Era um ‘astro’, como nos habituamos a aceitá-lo, ainda hoje, em termos de renome, publicidade e chamariz. Foi, na verdade, um ídolo.”
Na opinião de seu biógrafo, Raimundo Magalhães Junior (As Mil e Uma Vidas de Leopoldo Fróes, 1966), “ele foi o maior ator brasileiro dos primeiros decênios deste século, e suas relações com o cinema, merecem ser divulgadas.”
Leopoldo Constantino Fróes da Cruz nasceu a 30 de setembro de 1882 na antiga Rua de São Francisco, em Niterói. A mãe D. Idalina, faleceu quando o filho tinha apenas onze anos de idade. Seu pai era o advogado e professor de Direito Comercial Luis Carlos Fróes da Cruz , que militou na política fluminense, tendo sido membro do Congresso Constituinte de 1891, exerceu depois o mandato de deputado federal em mais de uma legislatura, e foi vereador e presidente da Câmara de Niterói.
O desejo mais ardente do pai era o de encontrar no filho um successor: na cátedra, na banca de advogado e nas posições políticas. Porém o jovem Leopoldo não tinha a menor vontade de ser advogado. Gostava, realmente, era de teatro. Representava, nas férias, com grupos de amadores. Em Niterói, fêz parte do Grêmio Dramático Assis Pacheco. À revelia do pai, escapava às vêzes, para o interior, em pequenas trupes, que percorriam vilas e cidades fluminenses, representando em palcos improvisados. Certa vez, quando se exibia em Barra Mansa, o juiz de direito local recebeu uma carta do Dr. Fróes da Cruz, pedindo-lhe o favor de recambiá-lo, sob as vistas de um oficial de justiça…
Porém, de nada valeria a oposição paterna. O teatro estava no seu sangue. Até o episódio da sua formatura fôra algo teatral. O rapaz o premeditara, como um ator, que prepara em silêncio uma grande cena, para com ela surpreender a platéia. Na colação de grau dos novos bacharéis, cada um declararia o nome de seu paraninfo e este, dando-lhe o braço, o acompanharia à mesa, para o recebimento do diploma. O professor Luis Carlos esperara, em vão, que o filho o convidasse para paraninfo mas o rapaz queria dar a nota sensacional da solenidade, com um elaborado coup de théâtre. A cerimônia seria assistida pelo Presidente da República, Campos Sales. Quando o director da Faculdade o chamou, Leopoldo se ergueu e, com a voz muito clara, para ser ouvido por toda a sala, declarou: “Meu paraninfo é o Exmo. Sr. Dr. Manuel Ferraz de Campos Sales, Presidente da República!”. Foi uma sensação! O chefe do Governo, surpreendido com o gesto de Froés, que não o consultara, mas delicado demais para recusar-se a servir de paraninfo e, ainda, por deferência ao professor Fróes da Cruz, seu companheiro do Congresso Constituinte de 1891, levantou-se e acompanhou o audacioso môço que, assim passava a ser, teatralmente, a primeira figura da festa, deixando em plano secundário o orador da turma.
Fróes chegou a ser delegado de polícia e advogado criminal, mas acabou reconhecendo sua incompatibilidade com essas profissões. Então resolve o pai enviá-lo a Londres, com um emprego em nossa Embaixada, onde nunca chegou, pois ficou em Paris até que o dinheiro que levava terminasse. Voltando ao Brasil, procura novamente seguir o teatro. Os nossos recursos cênicos eram parcos e havia ainda a oposição da família. Resolve, então, embarcar para Lisboa, onde chegou em 11 de setembro de 1902. O que lhe importava agora era mostrar ao pai que poderia continuar na Europa, vivendo dignamente de uma profissão que no Brasil ainda era vista com verdadeiro horror pelos pais de família.
Embora gostasse mais da opereta não teve dúvida em aceitar o papel que lhe ofereceram em um drama de Marcelino Mesquita, “O Rei Maldito”, representado no Teatro do Príncipe Real pela Companhia Alves da Silva. Seguiram-se dois anos de ociosidade, nos quais faz relações no meio teatral e finalmente é chamado para interpretar o papel de um brasileiro na revista “O ano em três dias”, encenada pelo ator José Ricardo. Fróes ficou vinculado ao elenco por mais três anos, representando revistas, mágicas, operetas, zarzuelas. Depois de viver maritalmente com uma atriz, Maria Portuzellos, e de manter uma ligação com outra, Ausenda de Oliveira, Fróes envolveu-se com mais uma atriz, a espanhola Dolores Rentini, sua companheira na revista “O ano em três dias”.
Froés e Dolores (que era casada com o empresário José Loureiro) fugiram para a Espanha e, quando regressaram, seus lugares já estavam tomados na companhia de José Ricardo. Apareceu, então, uma oportunidade para ambos na Companhia Taveira, que estreou no nosso Teatro Recreio. Entretanto, as primeiras referências da crítica brasileira a Leopoldo Fróes, como ator profissional, “foram vagas, incolores, inexpressivas”, como diz R. Magalhães Junior na sua biografia do ator.
Quando a Companhia Taveira se despediu do Rio, vários de seus artistas permaneceram no Brasil entre eles o tenor Almeida Cruz, Fróes e Dolores, que resolveram organizar uma companhia de operetas, acreditando que a melhor época para o teatro seria a da Exposição Nacional, que comemorava os cem anos da Abertura dos Portos. A estréia se deu a 30 de outubro de 1908 com a mágica de Eduardo Garrido, “O gato prêto” (na qual Dolores fazia o papel de Florinda, Fróes o de um baixo cômico, Barnabé, e o tenor Almeida Cruz o do galã Jasmim), sendo apresentadas em seguida: a opereta “A Mascote” de Edmond Audran“A Capital Federal” e “A filha de Maria Angu” de Artur Azevedo; a revista de Sousa Bastos “Tim-tim por tim-tim; “Os Sinos de Corneville” de Robert Planquette; “O Burro do Senhor Alcaide” de Gervásio Lobato e D. João Câmara; e uma revista brasileira, “Bumba, meu boi!” de Alvaro Colás.
Passado o período da Exposição Nacional, o interesse pelo teatro começou a declinar e, logo, Fróes e Dolores voltaram para Portugal, onde trabalharam (com José Simões Coelho e o cançonetista brasileiro Geraldo Magalhães), na companhia de operetas de Luís Galhardo, que, todavia, não despertou maior interesse, em virtude da pouca eficiência do empresário. Por sugestão de Geraldo Magalhães, formou-se então uma nova empresa , financiada por ele, Fróes e Simões Coelho, que acabou chegando ao nosso país, contratada por Juca de Carvalho para uma grande tournée pelas principais cidades brasileiras.
A estréia se deu em Belém a 6 de janeiro de 1911 com a opereta de Oscar Straus, “Sonho de Valsa”. Dolores fazia o papel da violinista Franzi, chefe de uma orquestra de moças de Viena e Fróes, o papel de Joaquim XIII, príncipe do fictício grão-ducado de Flausemberg, e a temporada prosseguiu com êxito por São Luiz, Fortaleza e finalmente Recife, onde, vitimada pela febre amarela, Dolores Rentini veio a falecer. Era a sexta figura da companhia que morria da mesma doença.
Fróes foi buscar um pouco de conforto e solidariedade no seio da família. Ficou algum tempo em Niterói até que reagiu e embarcou para Portugal, ingressando na companhia dramática de Angela Pinto, considerada a Sarah Bernhardt portuguêsa. Mas já no início de 1914 estava de novo no Brasil, para se fazer ator brasileiro e, na bela frase de R. Magalhães Junior, “marcar, com a ressonância do seu nome, três lustros da nossa vida teatral”.
No seu regresso de Portugal, Fróes encontra Lucília Peres, a grande atriz do teatro declamado daquela época e passa a viver com ela. Em pouco tempo eles fundaram a Companhia Lucília Peres-Leopoldo Fróes. A estréia se deu a 12 de maio de 1915 com a comédia “Mulheres Nervosas” de Lum e Touché. Fróes logo dominou a platéia encarnando um poeta que não tem remédio senão virar confeiteiro e dar expansão a sua inclinação para as letras – escrevendo versinhos para “balas de estalo”! Em sete meses e meio, de meados de maio a 31 de dezembro, Fróes e Lucília montaram exatamente vinte e uma peças, entre as quais a famosa “Dama das Camélias” de Alexandre Dumas Filho. Entretanto, devido as suas rixas a respeito da escolha de peças e distribuição dos papeís, além de uma vida íntima conturbada, os dois artistas resolveram se separar.
Enquanto Lucília tentava organizar uma companhia no Rio, em São Paulo Fróes obtinha um êxito retumbante com a apresentação no Teatro Boa Vista, da comédia “Flores de Sombra” de Cláudio de Sousa,” na qual compunha admiravelmente o papel de Osvaldo, “o rapaz bôemio e de bom coração, o galã espirituoso, que vinha pôr o meio rural em polvorosa”. No Rio, a peça estreou a 23 de abril de 1917 no Teatro Trianon e teve cento e oito representações consecutivas, deixando Fróes cheio de dinheiro e satisfação. Seguiram-se várias peças, (inclusive a deliciosa comédia de França Junior ”As doutoras” e “Nossa terra” de Abbadie Faria Rosa (na qual Fróes, com uma face avermelhada e uma cabeleira loura, era um alemão ingênuo apaixonado pelo Brasil) até irromper outro êxito avassalador de Fróes: “O Simpático Jeremias” de Gastão Tojeiro, estreado a 28 de fevereiro de 1918.
R. Magalhães Junior escreveu: “ … a peça, inegavelmente muito engraçada, dava a Leopoldo a oportunidade de interpretar o papel de um criado metido a filósofo. Tinha o nome extravagante de Jeremias Taludo e se declarava discípulo do filósofo Sirênio Calado, espécie de Diógenes moderno, entre cínico e pessimista. Ao mesmo tempo, Jeremias tocava violão, cantava modinhas e lia Schopenhauer, sem prejuízo do seu serviço na Pensão das Magnólias, em Petrópolis, onde surgira atendendo a um anúncio”.
Entre outras grandes criações do ator estavam: o seu Brito de “O genro de muitas sogras” de Arthur Azevedo; Alberto Loriflan em “O Café do Felisberto” de Tristan Bernard; o Cardeal Gonzaga em “A Ceia dos Cardeais” de Julio Dantas; o criado do papel-título de “Admirável Chrichton” de J. M Barrie; o seringueiro Coronel Fortuna em “Quebranto” de Coelho Neto; o italiano pistonista e regente de uma banda de música do interior em “Sol de Verão” de Viriato Correia; Henri Levier em “As Vinhas do Senhor” de Flers e Croisset; Tonio em “Quando o amor vem” de Edouard Bourdet; Raoul de Trembley Matour em Senhorita Talharim de Félix Gandera; Pigmalião Sereno em O Comissário de Polícia de Gervásio Lobato, o Seu Aquele de Chame um Taxi de Raul Pederneiras; Henrique Clavel de O ilustre Desconhecido de Tristan Bernard; Paulo Normand de A Menina do Chocolate de Paul Gavault; Sebastião Viégas em “A pequena do Alvear” de Flers e Caillavet; e o motorista Andréa em “O Gigolô” de Renato Viana – peça que repetiu as façanhas de “Flores de Sombra” e “O Simpático Jeremias”. Além de atuar como intérprete, Fróes escreveu três peças: “O Outro Amor”, “Senhorita Gasolina”e, a mais notória, “Mimosa”, para a qual compôs uma canção, a que deu o mesmo título.
Recordação de Brício de Abreu: “Conhecí e conviví com Fróes durante toda essa época. Talvez o sucesso, o dinheiro a aclamação do público que o cortejava e admirava tenham dado maior expansão a um temperamento já por si difícil de definir-se e suportar-se nos tempos dificultosos. Fróes era exatamente vaidoso e suscetível. Brigava com colegas, críticos e autores, mas, possuia um grande coração sempre pronto a ajudar e socorrer colegas necessitados”.
Em 1918, ele se rebelou com a situação dos artistas em dificuldade, fundando com Eduardo Leite, a “Casa dos Artistas”, da qual seria depois o presidente de honra. R. Magalhães Junior fechou com estas palavras um dos capítulos de sua biografia: “Por ela, nunca pouparia canseiras nem sacrifícios. Estaria sempre pronto a ajudá-la, em suas dificuldades, com donativos ou festivais. Não hesitaria em pintar o rosto e aparecer como palhaço, no picadeiro do Circo Sarrasani, numa festa em benefício dos seus cofres. A Casa dos Artistas viria a alcançar subvenções do governo federal e do governo municipal. E, embora arrostando, por vezes, grandes dificuldades, sobreviveria como um marco da solidariedade e do espírito de classe da gente de teatro. E vale como um verdadeiro monumento à memoria de seu ilustre fundador, o comediante Leopoldo Fróes”.
Em 1927, deu-se a estréia da Companhia Leopoldo Fróes – Chaby Pinheiro com a peça “Maître Bolbec et son mari” de Louis Verneuil e Georges Berr (traduzida errôneamente como “O advogado Bolbec e seu marido”, pois no original francês o personagem era uma advogada), seguindo-se “O Leão da Estrela” de Félix Bermudes, João Bastos e Ernesto Rodrigues; ”Rosas de Outono”, comédia rômantica de Jacques Deval; “O Café do Felisberto”, no qual o comediante português se limitou a fazer o papel relativamente curto e sem importância do patrão do garçom Alberto, tendo no entanto o prazer de, em uma cena curta, magistralmente representada, arrancar uma ovação tão vigorosa quanto a que Fróes recebia no final da peça, depois de haver esgotado todos os seus recursos interpretativos (cf. Magalhães Junior); “Gigolô” (cabendo a Chaby outro papel inexpressivo); “O Conde Barão”, quando então Chaby teve mais oportunidade de mostrar seu enorme talento como um indivíduo boçal, com tanto de ignorante como de ousado e oportunista, dizendo títalo em vez de título, metamirfose em vez de metamorphose, muito obrigadíssimo em vez de muitissimo obrigado, inzactamente em vez de exatamente – e , quando os monarquistas lhe acenam com um título de barão, quer que lhe dêem também um de conde (cf. Magalhães Junior); “Longe dos Olhos” de Abbadie Faria Rosa; e outros espetáculos.
Em 1928, o chamado “Período Leopoldo Fróes” começou a declinar. Havia propulsionado o nosso teatro de comédia incentivando o público, habituando-o ao teatro. Novos artistas foram surgindo e obtendo a preferência desse público. Mas, segundo Brício de Abreu, é inexato que tivesse ele abandonado o grande ator. “O que se deu foi que Fróes começou a fugir ao gênero que lhe dera popularidade, montando peças do chamado grande teatro”.
Em 1929, convidado, atuou ao lado de Adelina e Aura Abranches em Lisboa no Teatro Apolo. Depois passou para o Nacional de Lisboa, contracenando com Amélia Rey Colaço. Em 1930, foi a Paris, contratado pela Paramount, para fazer com Beatriz Costa, Minha Noite de Núpcias. No início do cinema falado, a companhia americana resolveu produzir versões de seus filmes em vários idiomas nos estúdios de Joinville- Saint Maurice e Minha Noite de Núpcias era a versão portuguêsa de Her Wedding Night / 1930 com Clara Bow e Ralph Forbes, dirigidos por Frank Tuttle.
A revista Cinearte cobriu o acontecimento, anunciando que “um dos príncipes do teatro brasileiro” faria o papel masculino de maior realce, ao lado dos artistas portuguêses Beatriz Costa, Alvaro Reis, Estevão Amarante, Maria Emilia Rodrigues e Maria Sampaio e de outros brasileiros como Francisco Azeredo, Maria Janocopulos e Mario Marano, orientados pelo director alemão E.W. Emo.
Por ocasião da filmagem, cerca de cinquenta pessoas, representando doze nacionalidades, tomaram parte em um almoço que a Paramount ofereceu a Marlene Dietrich, quando de sua visita àquele famoso estúdio da companhia. Entre os convivas estavam: Conrad Veidt, Olga Tschecowa, Beatriz Costa, Leopoldo Fróes, Camila Horn, Adelqui Millar, Walter Rilla, Benno Vigny e muitos outros.
O enredo, do gênero vaudeville, aborda as aventuras de Claudio Mallet (Alvaro Dias), um compositor de canções populares que, para fugir ao assédio das fãs, deixa em seu lugar um amigo, Raul Laforte (Estevão Amarante). Este conhece com uma estrela de cinema, Gilberta Landry (Beatriz Costa), casa-se com ela por engano e surgem muitas complicações, envolvendo ainda João Pestana (Leopoldo Froes), amigo de Claudio, Julieta (Maria Emilia Rodrigues), a noiva de Claudio e Melusina (Maria Sampaio), uma linda morena apaixonada pelo compositor e muito ciumenta.
Fróes já havia participado no Brasil de um filme, Perdida / 1916, realizado por Luis de Barros e exibido no antigo cinema Pathé na Avenida Rio Branco; porém teve umas desavenças com o director e o resultado não saiu bom.
Em As Mil e Uma Vidas de Leopoldo Froés, Raimundo Magalhães Junior conta que a crítica na época malhou seu desempenho nestes termos: “Uma de nossas primeiras fitas foi levada à tela como concurso do Sr. Leopoldo Fróes, tendo o inteligente ator, tão aplaudido no palco, feito um trabalho positivamente infeliz”. Assim, o nosso inesquecível ator ficou uma tanto ressabiado com a sétima arte, e só aceitou filmar Minha Noite de Núpcias anos mais tarde em Paris, porque lhe ofereceram uma pequena fortuna.
O filme, apesar de todos os seus defeitos, divertiu muito o público e o melhor intérprete, o mais natural, o mais engraçado foi sem dúvida Leopoldo Fróes que, desta vez, mereceu os maiores elogios em todas as publicações, chegando mesmo um comentarista a dizer que ele “tinha cinema nas veias”.
Infelizmente o grande ator não pôde gozar o triunfo que representara o lançamento de seu filme em Lisboa em maio de 1931, pois, durante as filmagens, apanhou um resfriado, que se transformou em pneumonia, obrigando-o a se recolher em um sanatório suiço, onde veio a falecer em 2 de março de 1932.