JAIME COSTA NO CINEMA
agosto 1, 2014Juntamente com Procópio Ferreira, ele foi um grande astro do nosso velho teatro. Tal como Procópio, sofreu o desprezo das novas gerações que, julgavam seu repertório digestivo ou medíocre, e queriam impor um teatro mais exigente para as nossas companhias. Entretanto, nem ele nem Procópio nunca deixaram, em largos anos de permanência nos palcos, de nos dar, volta e meia, peças ditas do gênero mais elevado, nas quais tiveram oportunidade de demonstrar mais ainda suas possibilidades artísticas.
Bricio de Abreu em Esses Populares Tão Desconhecidos (Raposo Carneiro, 1963) retratou Jaime Costa nestes termos: “… com um temperamento explosivo, brigão, tendo os nervos ‘à flor da pele’, as suas cóleras ficaram famosas no nosso teatro e as suas polêmicas e campanhas, pela exaltação, chegaram a movimentar a classe inteira em protestos, passeatas etc. Ganhou o título de “irritado” para uns “bronquista” para outros. Mas, dentro desse tumulto todo, surge a figura do contraste: Jaime é essencialmente bom, com um coração maior do que a cabeça, sempre pronto a acolher um colega e por ele se bater denodadamente. Tem lançado inúmeros novos no teatro, seja como atores, seja como autores. E, a sua preferência tem sido, sempre, para o autor nacional em sua longa vida de empresário”. Decio de Almeida Prado (O Estado de São Paulo, 3/2/1967) completou-lhe o perfil, dizendo que, como artesão da arte de representar, ele nunca precisou se aperfeiçoar para conquistar o público. “Não só não sabia frequentemente as falas, como respirava mal, encavalava as sílabas, tumultuava o ritmo da frase, caía na declamação quando desejava ser eloquente. Mas estas imprecisões técnicas, imperdoáveis em qualquer outro, desapareciam diante da sua presença e da sua força de comunicação”.
Jaime Rodrigues Costa nasceu no Meier, no dia 27 de dezembro de 1897, filho do comerciante de móveis Afonso Rodrigues Costa, português de Vila Nova de Famalião e da brasileira Julia Bentin Costa. Começou a trabalhar com 14 anos de idade no escritório da loja do pai porém, aos 18 anos, o destino resolveu colocá-lo frente a frente com sua verdadeira vocação, quando foi convidado pelo seu barbeiro, Amadeu, a integrar o Grupo de Teatro de Amadores de Salles Ribeiro. Sua estréia deu-se em 1920 na peça “Um Erro Judicial”, encenada no Clube Ginástico Português. Estimulado pelos louvores da crítica, Jaime Costa resolveu se profissionalizar. Como possuía uma linda voz de barítono, apresentou-se, por intermédio de Abadie Faria Rosa, a Eduardo Vieira, diretor da Companhia Nacional de Melodramas do Teatro S. Pedro (atual João Caetano), que estava à procura de um cantor para a opereta “O Fado”. Fez um teste e foi aprovado, mas Vieira desentendeu-se com a empresa, e os novos dirigentes não tomaram conhecimento das qualidades de cantor do jovem barítono. Colocaram-no como Dimas, o “Bom Ladrão” no mistério “O Mártir do Calvário”, de Eduardo Garrido, cartaz rotineiro no período da Semana Santa, e contrataram Vicente Celestino para o papel principal da opereta. Quando Vicente Celestino adoeceu, Eduardo Vieira, que voltara para a companhia, escolheu Jaime para substituí-lo.
Em pouco tempo, o jovem ator começou a se impor nos seus primeiros papéis em “Longe dos Olhos”, “Brutalidade”, “Flor do Indostão”, “Aranha Azul”. Dando mais um passo na sua ascenção para o estrelato, Jaime Costa entrou para a companhia de operetas, que Leopoldo Fróes e o tenor português Almeida Cruz organizaram para o Teatro Recreio, onde atuou em “A Casa das Três Meninas”, “Última Valsa” e “Mazurka Azul”. Em virtude de um desentendimento entre Almeida e Fróes, este último fundou uma companhia de comédias e levou Jaime Costa que, com ele, só fez “O Modesto Filomeno”, de Gastão Tojeiro, retirando-se logo a seguir do elenco. Então, Oduvaldo Viana convidou-o para ingressar na companhia de comédias do Teatro Trianon, para substituir o ator Jorge Diniz na comédia “Última Ilusão”, do próprio Oduvaldo. Segundo Mario Nunes em “40 Anos de Teatro (SNT, 1956, 4 vols.), onde o nome e valor de Jaime Costa conseguiram relêvo foi no Trianon. “De promessa que era, tornou-se realidade brilhante. Estreou em “Amigo da Paz”. Seguiram-se os papéis destacados em “Mimoso Colibri”, tipo fortemente cômico, o mulato Clarimundo; ‘Travessuras de Berta”, fina figura de Eduardo; seu Pereira de “Eva no Ministério”; o Basilio da “Zuzú”, mostrando-se artista consciencioso, de um ecletismo raro”.
Durante algum tempo, Jaime Costa uniu-se a Belmira de Almeida e Átila de Morais (pai de Dulcina de Moraes) em uma sociedade artística, obtendo sucesso com A Flôr dos Maridos.. Quando esta sociedade se desfez, ele montou seu próprio negócio (Companhia Brasileira de Comédias Jaime Costa) e passou a viver de viagens pelas capitais e pelo interior, até se instalar, no final dos anos trinta, no Teatro Glória na Cinelândia. Em 1925, como ator-empresário, alcançou projeção ao encenar Pirandello ( “Cosi é, se vi pare”/ “Assim é se lhe Parece”), apresentado pela primeira vez em português, numa tradução de Abadie Faria Rosa, com o título curioso de “Pois é Isso“, fazendo o papel do Senhor Ponza. Ele reprisaria o espetáculo dois anos depois, em homenagem ao grande dramaturgo italiano, quando este se encontrava no Rio com uma companhia.
Em 1926 (18 de junho), a Companhia Jaime Costa inaugurou o Theatro Casino, apresentando a peça “Sorte Grande”, comédia de Bastos Tigre, criada para a ocasião. Mario Nunes comentou: “Foi um verdadeiro acontecimento artístico e mundano. Apresentação e representação impecáveis. Assunto interessante, diálogos espirituosos, cenários artísticos originais, elegantes os vestuários das damas e dos cavalheiros. É “Sorte Grande” trabalho de crítica social, crítica risonha dos costumes, por vezes irreverente … Há ironia, deliciosos paradoxos, sentença atrevidas. Todos riem, cantam, dançam, sem que ninguém pense que fatos graves andam a decidir da sorte de cada um … Jaime Costa, no papel mais extenso, portou-se com despreocupada desenvoltura, mais vivia que reproduzia o personagem”. No Theatro Cassino ainda foram encenados “Um Homem Encantador”, “Nossas Mulheres”, “Feiosa”, “Foi Ela Quem Me Beijou”, “Dança o Pai … e as Filhas Dançam”, todos estrelados por Jaime Costa. As apresentações da Companhia Jaime Costa cessaram, quando o prédio entrou em obras, a fim de se adaptar para cinema. A Metro-Goldwyn-Mayer alugara o espaço para realizar suas pré-estréias.
Em 1933, no apogeu de sua carreira, Jaime Costa foi convidado para realizar a temporada oficial de comédia no Municipal. Para compor o elenco a seu lado, escolheu as atrizes Olga Navarro, Lígia Sarmento, Natália Aragão, Arlete e Lenita de Souza, Maria Helena e os atores Armando Rosas, Barbosa Junior, Ferreira Maia, Mário Salaberry, Aurélio Corrêa, Aristóteles Pena. Para a estréia foi selecionada a peça “Mona Lisa” de Renato Viana, sucedendo-se “Dindinha” de Mateus de Fontoura, “História de Carlitos” de Henrique Pongetti, “A Patroa” de Armando Gonzaga e “A Loucura Sentimental” de Benjamim Costallat.
Em 1937, o consagrado ator lançou, em rápida temporada no Teatro Rival, o dramaturgo Eugene O’Neill no Brasil, na montagem de “Anna Christie”, com tradução de Benjamin Lima e utilizando cenários de Santa Rosa e, em 1939, também no Teatro Rival, obteve um êxito retumbante com a encenação de “Carlota Joaquina” de Raimundo Magalhães Junior, destacando-se sua interpretação de D. João VI, descrita por Decio de Almeida Prado como “uma criação no estilo do nosso velho teatro, mas cheia de sabor e de pitoresco”.
Nos anos quarenta, Jaime Costa brilhou como Domingos Soriano (ao lado de Heloisa Helena, a Filomena) em “Filomena, Qual é o Meu?”, adaptação de Filomena Marturano de Eduardo de Filippo; o Padre Ferreira em “Villa Rica” de Raymundo Magalhães Jr.; Simplício Costa em “O Costa do Castelo” (papel interpretado pelo grande comediante Antonio Silva no filme português do mesmo nome produzido em 1943), o José em “Zé do Pedal”, Seu Trancoso em “O ‘Tal’ Que as Mulheres Gostam”, o Nhonhô em “A Pensão de Dona Estela”, o Pimenta em “O Partido do Pimenta”, o Taveira em “A Família Lero-Lero” etc. e esteve inclusive no teatro de revista ao lado de Joana D’Arc e Dercy Gonçalves em “A Pomba da Paz”.
Outros grandes sucessos foram a sua atuação como Willy Loman em “A Morte do Caixeiro Viajante” de Arthur Miller (1951) e como o cardeal português em “A Ceia dos Cardeais” de Julio Dantas (1955), na qual contracenou, sob a direção de Bibi Ferreira, com dois atores admiráveis João Villaret (substituido em São Paulo por Manoel Durães) e Sergio Cardoso. A atuação em “A Morte do Caixeiro Viajante” proporcionou-lhe o prêmio de melhor ator, conferido pela Associação Brasileira de Críticos de Teatro (ABCT) e ele passou a ser reconhecido e respeitado pelas gerações modernas. Na sua crítica no Diário Carioca, de 3/8/1951, Sabato Magaldi escreveu: “Com o espetáculo, Jaime Costa conquistou uma posição privilegiada de intérprete em que os desempenhos contínuos de longa carreira já não faziam mais crer. Foi comovente, patético – um ator raro. A encenação no Glória marca um dos momentos decisivos e importantes da cena brasileira, que a história há de registrar com calor e entusiasmo”.
Em 1954, Jaime Costa surpreendeu a todos, anunciando “Os 5 Fugitivos do Juízo Final”, anunciado como “a mais audaciosa peça do teatro brasileiro” e “um original moderníssimo” que era, na verdade, uma sátira social de autoria de Dias Gomes. O espetáculo foi dirigido por Bibi Ferreira, incluindo no seu elenco, além de Jaime, Natalia Timberg e Magalhães Graça, e mereceu elogios da crítica e o apoio de um vasto público.
Em 1962, Jaime Costa encantou as platéias do Teatro Carlos Gomes como Alfred Doolittle, o pai de Eliza, em “Minha Querida Lady”, a versão brasileira de “My Fair Lady”, ao lado de Paulo Autran e Bibi Ferreira, uma composição notável, com a qual conquistou três medalhas de ouro (Associação Brasileira de Críticos Teatrais, Críticos Independentes e Associação Paulista dos Críticos Teatrais).
Em 1966, fez uma participação especial, sob direção de Gianni Ratto, na peça de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar, “Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come”, demonstrando seu enorme talento junto a um dos grupos mais representativos e mais radicais da nova safra de dramaturgia nacional. No dia 30 de janeiro de 1967, 2a feira, dia de folga da companhia, ele viria a falecer de um colapso cardíaco, no apartamento em que vivia, em cima do Cinema Império na Cinelândia.
FILMOGRAFIA
1924. A GIGOLETE Cia. Prod: Benedetti Filme. Dir: Vittorio Verga. Durante o Carnaval, a filha de um pescador (Amélia de Oliveira) é seduzida por Alvaro (Jaime Costa), um janota mal intencionado. O médico da vila (Arthur de Oliveira), enamorado dela, pede-a em casamento, salvando a honra da família. Um dia, o outro aparece reivindicando o filho, mas é escorraçado.
1935. FAVELA DOS MEUS AMORES Cia. Prod: Brasil Vita Filmes. Dir: Humberto Mauro. Dois rapazes boêmios (Jaime Costa, Rodolfo Mayer) decidem instalar um cabaré no morro com o auxílio de um português milionário, louco por mulatas. Um deles se apaixona por uma professora (Carmen Santos), causando ciúmes em um compositor (Armando Louzada), que a ama sem ser correspondido.
1936. CIDADE MULHER Cia. Prod: Brasil Vita Filmes. Dir: Humberto Mauro. A filha (Carmen Santos) de um empresário teatral (Jaime Costa) mal sucedido nos seus negócios e seu namorado (Mario Salaberry) buscam o patrocínio de uma baronesa rica e excêntrica (Sarah Nobre) para uma nova revista e, com o sucesso do espetáculo, salva o pai da falência.
ALÔ, ALÔ CARNAVAL Cia Prod: Cinédia e Waldow. Dir: Adhemar Gonzaga. Dois autores principiantes (Barbosa Jr., Pinto Filho) empenham-se em montar, para um empresário (Jaime Costa), adepto do canto lírico, uma revista escrita por eles, intitulada “Banana-da-Terra”. Por fim, o empresário cede e a revista alcança êxito, para alegria de um espectador embriagado e inquieto (Oscarito).
O GRITO DA MOCIDADE Prod: Vivaldi L. Ribeiro, Raul Roulien. Dir: Raul Roulien. A vida dos estudantes de medicina, entre eles Gaiola (Raul Roulien) e Marca-Passo (Jaime Costa), trabalham como plantonistas em um hospital no Rio de Janeiro, seu relacionamento com as alunas de enfermagem, o socorro a um acidentado, o baile, a operação arriscada, a festa de formatura.
SAMBA DA VIDA Cia. Prod: Cinédia. Prod: Adhemar Gonzaga. Dir: Luiz de Barros. Ao penetrarem em um apartamento, Pedro Paulo, um ladrão apelidado de “filósofo” (Jaime Costa), e dois cúmplices têm a surpresa de encontrar a rica residência desabitada; eles levam suas famílias para o local; até que chega o dono do palacete, complicando a situação.
1938. FUTEBOL EM FAMÍLIA Cia. Prod: Sonofilmes. Dir: Ruy Costa. O professor Leônidas Jaú (Jaime Costa) odeia o futebol, mas seu filho (Arnaldo Amaral), que é um grande artilheiro, aceita um contrato com o Fluminense F.C. na condição de profissional para prosseguir nos estudos de Medicina; ele acaba convertendo o pai em um torcedor do seu clube e casando com a sua namorada (Dircinha Batista).
1940. CÉU AZUL Cia. Prod: Sonofilmes. Dir: Ruy Costa. Proprietário de uma companhia de esquetes musicados Artur Fernandes (Jaime Costa) quer trazer de volta ao trabalho um autor (Oscarito), cujo defeito é beber demais. Porém a sua “protegida”(Heloisa Helena) é contra, porque os espetáculos do teatrólogo não oferecem oportunidade para o estrelismo. Ela então faz tudo para impedí-lo de escrever o show encomendado, mas o amigo dele, cantor e também autor, (Arnaldo Amaral), consegue terminar a revista.
1944. TRISTEZAS NÃO PAGAM DÍVIDAS Cia. Prod: Atlântida Cinematográfica. Dir: José Carlos Burle, Ruy Costa. Um marido determina à esposa (Ítala Ferreira) em testamento, que ela deverá brincar intensamente o Carnaval, mesmo sendo avessa a isso. A mulher, sem experiência nessa área, aceita a ajuda de um malandro, Benevides (Jaime Costa), também viúvo, e os dois acabam se apaixonando.
1954. MALANDROS EM 4A DIMENSÃO Cia. Prod: Atlântida Cinematográfica. Dir: Luiz de Barros. A filmagem de “Doce Marmelada” é interrompida, porque o produtor Balbini (Jaime Costa) não paga o aluguel do estúdio. Daí ocorrem vários incidentes, até que um milionário, inventor do cinema em quarta dimensão, concorda em financiar o filme.
TODA A VIDA EM QUINZE MINUTOS Cia. Prod: Sociebrás Filmes. Dir: Pereira Dias. Passageiros de um avião (entre eles Jaime Costa) prestes a cair, relembram passagens de suas vidas e descobrem, em meio ao pânico, a falsidade de seus papéis sociais. Já salvos no aeroporto Santos Dumont do Rio de Janeiro, retomam seu cinismo habitual.
1956. PENSÃO DE DONA ESTELA Cia. Prod: Cinematográfica Maristela / Cinebrás. Dir: Alfredo Palácios, Ferenc Fekete. Em uma pensão à beira da falência hospedam-se um conjunto musical, uma mulher solitária, um contador mulherengo, Nhonhô (Jaime Costa), um médico desempregado, a proprietária e seus dois filhos, um jogador de futebol e uma cantora de rádio, além de um monarquista. Graças ao concurso que elege a empregada da pensão como “rainha dos auditórios”, a hipoteca do local consegue ser saldada.
QUEM MATOU ANABELA? Cia. Prod: Cinematográfica Maristela. Dir: Dezso Akos Hamsa. O Comissário Ramos (Prócopio Ferreira) interroga os suspeitos do assassinato (entre eles Jaime Costa) da bailarina Anabela (Ana Esmeralda), obtendo de cada qual uma confissão e uma descrição completamente diferente da personalidade da vítima. O mistério cresce até o final surpreendente.
1957. OSSO, AMOR E PAPAGAIOS Cia. Prod: Cinematográfica Brasil Filmes. Dir: Carlos Alberto de Souza Barros Cientista anuncia a descoberta de um processo químico que transforma ossos humanos em ouro e provoca, com a notícia, uma verdadeira corrida aos cemitérios, inclusive o Prefeito (Jaime Costa).
1958. O PÃO QUE O DIABO AMASSOU Cia. Prod: Paulistânia Filmes. Dir: Maria Basaglia. O avarento e ambicioso Alvaro (Jaime Costa), vive à custa do desespero das pessoas que necessitam de um empréstimo financeiro. Cobra juros dobrados para qualquer transação e transforma a vida dos pobres endividados em um verdadeiro inferno.
MACUMBA NA ALTA Cia. Prod: Paulistânia Filmes. Dir: Maria Basaglia “Doutor”(Jaime Costa), vendedor de bilhetes de loteria, é atropelado pelo carro de Sílvio (Fabio Cardoso), estudante boêmio, filho de um milionário. Como havia bebido, Silvio leva “Doutor” para sua casa, a fim de resolver o caso rapidamente, mas o “Doutor” se aproveita da situação juntamente com seu colega compositor Pinta (Armando Bogus) e sua filha Lena (Rita Cléo).
1959.MATEMÁTICA ZERO, AMOR DEZ Cia. Prod: Emecê Filmes. Lima. Dir: Carlos Hugo Christensen. Julieta (Suzana Freire) casa-se com o médico Carlos Santos (Alberto Ruschel). Após a lua-de-mel, não sabendo o que fazer do seu tempo livre, ela decide voltar para a escola, a contragosto do marido. Diante dos problemas escolares, o professor de Física (Jaime Costa) recomenda um outro, particular, Jacinto (Agildo Ribeiro), que se apaixona pela aluna. Porém Julieta está apaixonada por Carlos e então Jacinto, com a ajuda do professor de Física, arma um estratagema, para que a jovem confesse o seu amor pelo marido, durante uma prova de Fisiologia.
GAROTA ENXUTA Cia. Prod: Produções Cinematográficas Herbert Richers. Dir: J. B. Tanko. A Fábrica de Automóveis Torpedo quer patrocinar um programa musical de TV mas seu presidente, Dr. Miranda Falcão (Jaime Costa), não deixa sua filha (Nelly Martins) cantar no programa. Ela conhece um servente do estúdio, Popô (Ankito), que também quer colocar no programa uma dupla sertaneja de anões, Cosme e Damião (Zequinha e Quinzinho), e ele e seu irmão Rafael (Agnaldo Rayol), com a ajuda de Otelo (Grande Otelo), o apresentador do espetáculo, vão ajudar Nelly a realizar seu sonho. AMOR PARA TRÊS Cia. Prod: Emecê Filmes e Carlos Hugo Christensen Produções Cinematográficas. Dir: Carlos Hugo Christensen. Mulher (Suzana Freire) de um médico conquistador (Fabio Cardoso) pega-o em flagrante com uma cliente e procura um advogado (Agildo Ribeiro) para cuidar da separação. Os três acabam formando um curioso triângulo em que o papel do marido e o de amante se invertem. O Delegado Almeida (Jaime Costa) a certa altura intervêm.
1960. A VIÚVA VALENTINA Cia. Prod: Cinelândia Filmes. Dir: Eurides Ramos. Valentina (Dercy Gonçalves), costureira pobre e viúva, recebe de herança dez ações de um empresa considerada falida. Entretanto, a referida empresa está em recuperação, e dois de seus executivos, o Saraiva (Jaime Costa) e o Laurindo (Francisco Dantas), querendo cada um obter o contrôle da empresa, assediam a viúva, oferecendo-lhe muito dinheiro pela sua parte.
1961. O VIÚVO ALEGRE Cia. Prod: Produções Cinematográficas Herbert Richers. Dir: Victor Lima. Danilo (Zé Trindade), um inveterado “boa vida” fica viúvo na noite de núpcias, e herda a maior fortuna do reino da Momóvia, criando um problema politico internacional. Jaime Costa é o Embaixador Nicolaiev.
QUANTO MAIS SAMBA MELHOR Cia. Prod: Atlântida Cineatográfica. Dir: Carlos Manga. Pianista e chefe de orquestra (Cyll Farney) trabalha contrariamente à sua vontade em um clube de jazz e trabalha ativamente para realizar um espetáculo que traga de volta o rimo quente e gostoso da música brasileira; porém esbarra na intransigência de Ademar (Jaime Costa), dono de uma boate, que prefere as atrações americanas.
TUDO LEGAL Cia. Prod: Produções Cinematográficas Herbert Richers. Dir: Victor Lima Dois ingênuos biscateiros (Ronald Golias, Jô Soares) da zona portuária do Rio de Janeiro envolvem-se com uma perigosa quadrilha de contrabandistas, chefiada pelo Dr. Galileu (Jaime Costa).
OS DOIS LADRÕES Cia. Prod: Atlântica Cinematográfica. Dir: Carlos Manga. Jonjoca (Oscarito) e Mão Leve / Carlos (Cyll Farney) são dois hábeis bandidos, sendo o primeiro, um mestre do disfarce e o segundo, um ladrão que ajuda instituições de caridade. Juntos, conseguem roubar as jóias de Madame Fortuna (Eva Todor) e, em seguida, as vendem para Gregório (Jaime Moreira Filho), um receptador. Roberto (Sergio Roberto), o irmão de Mão Leve, retorna subitamente da Universidade e anuncia seu casamento com a sobrinha Teresa (Lenita Clever) de Madame Fortuna. Para ajudar o irmão, Mão Leve decide devolver as joias roubadas e tenta desfazer o negócio com Gregório. Mas não vai ser fácil. Jaime Costa é Panaricio Fagundes, tio de Teresa.
BOM MESMO É CARNAVAL Cia. Prod: Produções Cinematográficas Herbert Richers. Dir: J. B. Tanko. Durante o carnaval, o coronel Polidoro (Zé Trindade) põe a funcionar a sua máquina eleitoreira contra seu adversário político, o comerciante Ambrósio (Jaime Costa).
MULHERES, CHEGUEI! Cia. Prod: Produções Cinematográficas Herbert Richers. Dir: Victor Lima Zeferino (Zé Trindade), gerente de banco, posa de marido exemplar para o sogro, Sr. Mercante (Jaime Costa), e a esposa Amélia (Laura Suarez), mas tem suas infidelidades a descoberto pela indiscrição de uma empregada e a inabilidade de um grupo de ladrões.
1964. VAGABUNDOS NO SOCIETY Cia. Prod: Produções Luiz de Barros e Satélite filmes. Dir: Luiz de Barros. Milionário (Delorges Caminha) retorna à sua mansão na companhia de três vagabundos (Jaime Costa, Ary Leite, Mario Tupinambá), para enfrentar a ganância de seu sobrinho (Odilon Azevedo) e esposa (Rosângela Maldonado).
1965 CRÔNICA DA CIDADE AMADA Cia. Prod: Serrano filmes. Dir: Carlos Hugo Christensen. Rot: Millor Fernandes, Carlos Hugo Christensen. Onze histórias de vários escritores brasileiros: Carlos Drummond de Andrade, Dinah Silveira de Queiroz, Fernando Sabino, Orígenes Lessa, Paulo Mendes Campos, Paulo Rodrigues. Jaime Costa aparece no episódio “Luiza”.
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